O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira
A imensa bola amarela brilha e lança seus raios sobre a terra. Um novo dia nasce para”seres” e “bichos”
Os
“seres” tiveram seus sonhos noturnos sobre sedas e rendas , despertam e
lá vão eles se esbaldarem em suas bandeijas de prata , servidos de h2o
com gás e laticínio e nada de massa ou calorias ; não , isso é trans
demais!
Então só sacarose e das mais light, logo o s”ser” parte para
seu ganha pão mas não gasta uma gota de suor , já que tal o, fica sobre
um ar artificial mesmo
Mas o”bicho” há esse sim tem que dar duro para ganhar o pão .
Nada
complexo pela manhã , três francesinhos já secos eendurecidos ,é
dividido entre os sete”bichinhos” famintos do seu deleite, então o
“bicho “saí para mais um dia de luta , debaixo ddos raios fumegantes
segue na raça e na força , sem motor de luxo para queimar diesel nos
kilômetros da pereferia , ele embarca em um aperto de outros “bichos”
que como ele são mais um em milhões nessa terra aquecida pelos
fumegantes raios da bola amarela.
A grande bola amarela aquece
a”bichos” e” seres “de forma única, sem taxa pra raios aqui ou desconto
de raios ali. Que bom seria se ao invés de “seres “ e “bichos” fossem
todos seres humanos sem desigualdade de raça , cor , estatos renda ou mais o que inventarem. .
